quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Itaperuna e Bom Jesus enfrentam alagamentos e elevação do nível do Rio Muriaé

Foto: Divulgação/Prefeitura de Itaperuna

A Secretaria de Defesa Civil e Ordem Pública de Itaperuna está em alerta por conta das chuvas fortes que afetam a região desde terça-feira (15). Moradores ribeirinhos e próximos às encostas de terra foram orientados sobre o possível aumento repentino do nível do Rio Muriaé e encharcamento de terra. Todos que vivem nessas áreas foram aconselhados a procurar um lugar seguro para passar a noite. Várias imagens com alagamentos na cidade foram compartilhadas nas redes sociais. Ruas, casas, bairros inteiros e um hospital da cidade foram atingidos pelas águas.

Durante a manhã desta quarta-feira (16), toda equipe da Secretaria Municipal se reunirá com o prefeito Alfredo Paulo Rodrigues Marques, o Alfredão, para o alinhamento de trabalho de atendimento a toda população para os próximos dias.

A Prefeitura de Itaperuna disponibilizou um número de telefone para atendimento através do WhatsApp pelo número (22) 38246334 ou por ligação pelo número 193, do Corpo de Bombeiros.

De acordo com a Defesa Civil de Itaperuna, a cotação para o nível do Rio Muriáe é de 2,90 metros para estado de atenção. Na noite de terça-feira (15), a cota era de alerta que chegou a 3,50 metros. Quando o rio atinge a cota de 4 metros, o estado é de inundação. A situação é preocupante devido à rapidez de elevação do nível do rio.

Outras cidades da região Noroeste Fluminense, como Santo Antônio de Pádua e Miracema também registraram problemas causados pela chuva forte.

Segundo o órgão, toda a equipe está em alerta realizando monitoramentos e notificações. Ainda de acordo com a Defesa Civil, os moradores de áreas ribeirinhas se encontram seguros, mas é necessário manter a atenção.

O secretário de Defesa Civil, Wagner Hamude, informou que o tempo deve se firmar nos próximos dias e o órgão ficará atento. “Não há previsões do nível do rio subir ainda mais, mas precisamos ficar atentos às mudanças climáticas”, disse.











Fonte: Secom | G1 | Terceira Via