(Foto: Folha da Manhã) |
Sim...”andar na prancha”...de forma muito benevolente (em seu psicopático entendimento) ordenou que fosse “escolhido” entre a implementação do Plano de Cargos e Salários ou a reposição das perdas salariais anuais.
É verdade, esse desgoverno “negocia” com os direitos dos servidores, falando, como de costume, em nome de toda municipalidade, emprestando sua voz a de nossa “afastada” prefeita, sempre sob o pérfido argumento que “apertem os cintos que o dinheiro sumiu”... É, certamente, o mesmo dinheiro que o desgoverno não informa sequer onde foram aplicados os Bilhões de Reais.
O Plano de Cargos é um Direito instituído por lei desde 2002, já tendo sua implementação prevista da nova Lei Orgânica. Sua implantação é um DEVER e não uma benesse! O que falta é caráter e organização administrativa para implementá-lo, como há muito já deveria ter sido feito!
Quanto ao reajuste dos espoliados servidores, não conceder em caráter de revisão/reposição em hipótese alguma pode ser aceito. Ora, acréscimo remuneratório em percentual inferior à inflação do período ou, como proposto NENHUMA REPOSIÇÃO, representa inequívoca diminuição do valor da remuneração, em desacordo com a garantia constitucional.
Sabemos (e os Garotinhos também sabem!) que os reajustes salariais dos servidores públicos constituem-se verdadeiros direitos assegurados constitucionalmente, o que autorizaria reparo, até, por via de decisão judicial.
Trata-se não de mera faculdade, mas de imposição fixada pela Constituição. Aliás, a inaplicação automática da norma contida no art. 37, X da CF ocorre por ausência exclusiva de VONTADE POLÍTICA. Ao revés de ficarem construindo “cidade das crianças”; “Cepop” pagando fortunas em contratos milionários de aluguéis; gastando com viagens a Brasília as nossas expensas; enfim dilapidando o Erário, deveriam valorizar a maior “Jóia da Coroa”, ou seja, o patrimônio inegável que são os servidores municipais, verdadeiras “molas-mestras” do crescimento municipal.
A correção monetária, via de reposição salarial, não é ganho, nem lucro, nem vantagem. É apenas uma forma de resguardar os vencimentos dos efeitos perversos da inflação.
Vejam que não estou falando de aumento remuneratório e sim de recomposição/reposição, é dever de todo gestor público zelar pela respeitabilidade da categoria dos servidores públicos, como garantia de equilíbrio entre e remuneração e o serviço prestado.
Servidores, vamos dizer um não ao despotismo e exigir que seus direitos sejam respeitados, sendo as Leis, inclusive quanto ao Plano de Cargos e Salários, cumpridas fielmente.
Não se humilhem ante mentiras e bravatas.
Vereador Marcão Gomes.