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| (Foto: Divulgação | Arquivo pessoal) |
Até hoje em dia muitas pessoas se perguntam sobre o que leva alguém a adotar uma criança e ter como seu próprio filho um ser gerado por outra. “Adotar uma criança” este foi o tema escolhido para ilustrar a primeira matéria da série “Amor de mãe”, que os leitores poderão conferir, diariamente, até o Dia das Mães, comemorado no próximo domingo (10).
Tendo o amor como o maior detalhe da relação da adoção, além da capacidade de doar a outro parte de sua vida e querer fazer parte da vida dele, em Campos, a presidente Associação Irmãos da Solidariedade Fátima Castro desmistificou a adoção, resumindo que é a criança que escolhe os pais de coração.
“Mãe é mãe. Não importa se é da nossa barriga. Nunca vou esquecer o momento em que fui escolhida por Anita. Minha filha do coração me deu essa oportunidade de amar incondicionalmente. Até os quatro anos ela ainda não falava. Hoje, aos sete anos é meu maior orgulho, fala inglês, espanhol e é solidária. Ela me deu uma nova perspectiva de vida aos 50 anos. Toda noite ouvir ‘Mamãe eu te amo’ é maravilhoso. Quando adotei Anita eu já tinha três filhos e um neto. Já estava escrito que seríamos mãe e filha. Peço a Deus que me dê saúde para educá-la e deixá-la pronta para a vida como fiz com meus outros filhos”.
Fátima conta que sua filha Anita de Castro Volpi Tavares foi “negativada” aos dois anos com relação ao vírus HIV e ao vício do crack transmitidos durante a gestação por sua mãe biológica.
“Anita foi deixada em nossa associação com 20 dias de vida. A mãe dela é portadora de HIV e viciada em crack e havia passado por um tratamento em nossa unidade. Anita passou por tratamento e aos dois anos ficou foi negativada com relação ao HIV e ao vício do crack passados pela mãe. Minha filha é um milagre. Um ser de luz que mudou a minha vida para melhor”.
Fonte: Terceira Via
