A Vereadora Gilda Beatriz PP apresentou ao Ministério Público uma denúncia sobre a falta de mediadores escolares na rede de ensino público municipal. “Por essa razão realizei uma série de fiscalizações em muitas escolas do município e oficiei a Prefeitura requerendo a documentação que comprovava o que eu já sabia: falta de mediadores escolares. Daí então, juntei os elementos necessários e protocolei denúncia no Ministério Publico, que deu origem em 2023, ao Inquérito Civil que investiga a falta de mediadores nas salas de aula na cidade”, declarou a Vereadora.
“Além da falta de mediadores, umas das situações mais recorrentes nas escolas da rede publica é a figura do mediador itinerante: ou seja, um mesmo mediador se divide em algumas turmas e se desdobra para dar a atenção possível, aos alunos com deficiência, que hoje, na maioria dos casos, são alunos com autismo”, completou a Vereadora.
De acordo com as estatísticas mais recentes, em cada 36 crianças nascidas no Brasil, uma é autista. Nos últimos anos, os critérios diagnósticos para autismo foram modificados e ampliados. “De posse desses dados, é necessário que o poder público se antecipe e se organize para oferecer as pessoas com TEA as condições de aprendizado que as capacitem e as preparem para os atos da vida civil. Nesse ponto, a cobrança deve ser constante. Como cidadã e mãe atípica sou a primeira a lutar pelos direitos da minha filha.
Como vereadora luto pelos direitos de todas as pessoas com deficiência, sem distinção, porque entendo que todos somos iguais perante a lei e merecemos respeito.
É inadmissível que a educação das pessoas com deficiência seja vista apenas um item legal a ser cumprido, sem a devida preocupação com o desenvolvimento desses alunos. Essa é uma meta e um propósito que deveriam ser perseguidos pelos gestores públicos municipais", finalizou a Vereadora.