(Foto: Ralph Braz) |
Policiais militares estão compartilhando nas redes sociais mensagens sobre uma possível paralisação no dia 15 de junho. Seria uma maneira de reivindicar melhorias salariais para a tropa. Os PMs também defendem mudanças no Regimento Disciplinar e na escala de serviço da corporação. Procurada, a PM informou que desconhece a possibilidade de uma greve. A Constituição Federal proíbe que os militares se organizem em sindicatos ou cruzem os braços.
De acordo com as mensagens que vêm sendo difundidas, seria iniciado, no dia 15 de junho, o movimento que está sendo chamado de “operação marcha lenta”, no qual todos os policiais militares de serviço iriam para o Hospital Central da PM (HCPM)ao mesmo tempo. Caso as reivindicações não sejam atendidas, uma nova paralisação poderia acontecer em 20 de junho.
Melquisedec Nascimento, presidente da Associação de Militares Auxiliares e Especialistas (Amae), disse ser contra uma eventual paralisação. “As reivindicações devem ser negociadas com o comando da PM e com o governador”, opinou ele, que afirmou desconhecer o movimento que defende a greve.
Outro motivo de insatisfação entre os policiais militares é a obrigatoriedade de cumprir o Regime Adicional de Serviço (RAS). O turno extra remunerado era voluntário, mas, no início deste mês, passou a ser compulsório, ou seja, todos que forem convocados têm de trabalhar.