Foi enterrada na manhã desta terça-feira (3) no Cemitério de São Sebastião, na Baixada Campista, uma menina de 2 anos que morreu com dengue grave na tarde da última segunda-feira (2) em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A criança, que não teve o nome divulgado, contraiu o vírus tipo 4, que é a dengue mais grave. Há suspeita de que ela estivesse também com o vírus H1N1. Exames foram feitos e o material coletado foi enviado para a Fiocruz, na capital. O resultado deve sair em 10 dias.
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Essa é a primeira morte provocada por dengue na cidade este ano. Segundo o diretor de Vigilância em Saúde de Campos, Charbel Kury, o termo “dengue hemorrágica” (o mais grave) não é mais utilizado. Porque em alguns casos não há hemorragia, como no caso da criança. “Dengue grave pode ter hemorragias importantes, insuficiência respiratória, casos de choque, alteração na pressão arterial. A criança teve vários sintomas, e o que ajudou a piorar a situação foram complicações respiratórias”, contou Charbel.
Ainda segundo Charbel, no ano passado foi o pior número de casos de dengue. Foram cerca de 20 mil casos e a introdução do vírus 4 da dengue no município. “A dengue chega primeiro afetando os adultos e ainda estamos com o tipo 4 circulando em Campos” concluiu o diretor.
Bloqueio epdemiológico
Os agentes do CCZ fazem um bloqueio nos bairros onde a criança morava e estudava. O trabalho de eliminação de focos é feito 200 metros ao redor da casa e da escola dela. Agentes recolhem possíveis focos de dengue e fazem a dedetização contra o mosquito nas casas e terrenos. O carro fumacê também auxilia no combate.
Fonte: Portal G1
