domingo, 9 de março de 2014

CORPO DE KARINA É SEPULTADO EM CAMPOS



Dor e tristeza marcaram o sepultamento já no início da noite de ontem, da fisioterapeuta campista Karina Vieira Ribeiro Gomes Lucas de Azevedo, de 33 anos, mulher do cirurgião plástico Victor Hugo Aquino, que estava internada há vinte dias no Hospital Público de Macaé, e morreu na manhã de sábado, vítima de um trágico acidente ocorrido na rodovia BR 101, na altura do município de Silva Jardim, no último dia 16 de fevereiro e que matou mais duas pessoas, gerando comoção na sociedade de Campos. Familiares, amigos e pacientes compareceram ao Cemitério Campo da Paz, no IPS, para se despedir de Karina, que foi sepultada onde Bárbara, de 4 anos, filha dela, que também estava no acidente e foi enterrada no último dia 19.


— Karina era uma mãe maravilhosa e dedicadíssima. Antes de conhecê-la, não acreditava em momentos felizes, mas vivi com ela e a minha filha 13 de anos de felicidade completa. Eis que de repente essa felicidade se torna numa tragédia, a qual levou de mim minha filha e esposa, destroçando a segunda família que eu amava tanto. Peço a Deus que cuide das minhas duas princesas. Agora vou me confortar com meus outros três filhos. Estou encontrando forças para passar por isso por causa dos meus amigos, então, quis que eles viessem se despedir dela — disse o cirurgião plástico Victor Hugo Aquino.

A colunista da Folha da Manhã, Lenilda Leonardi, esteve no local e disse que vai guardar a imagem de Karina sempre linda. “Ela parecia uma boneca, linda e educada sempre”, relembrou.

Durante 20 dias Karina lutava pela vida no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital de Macaé, conforme noticiou extraoficialmente o blog Ponto de Vista, assinado por Christiano Abreu Barbosa na Folha Online. No entanto, houve pouca evolução. Ela teve traumatismo craniano e chegou a ser operada em cirurgia que durou aproximadamente 6 horas, momentos após o acidente. Seu estado era considerado gravíssimo.

(Foto: Lucas Madureira)

A tragédia — O acidente aconteceu no final da tarde do dia 16 de fevereiro (domingo), por volta das 17h50, no km 237 da BR-101, administrada pela concessionária Autopista Fluminense, e que também é conhecida como “rodovia da morte”. No local, morreram Bárbara Ribeiro Gomes Lucas Aquino de Azevedo, de 4 anos, e o engenheiro Alessandro de Castro Costa, de 38 anos, que dirigia o carro. A mãe de Bárbara, Karina Vieira Ribeiro Gomes Lucas de Azevedo, 33 anos, teve traumatismo craniano e foi levada para o Hospital Público de Macaé.


Fonte: Folha da Manhã