 |
| (Foto: Ralph Braz) |
Uma professora da rede estadual foi sequestrada no final da manhã desta segunda-feira(17) quando estava na Avenida Felipe Uebe, nas proximidades do Supermercado Extra, na área central de Campos. Ela foi levada em um táxi com uma arma apontada para sua barriga até uma agência do Banco do Brasil, na Avenida Pelinca, onde foi obrigada a sacar a quantia de R$ 1.250,00.
Segundo a polícia, pelo menos três sequestradores abordaram a professora. A vítima, cuja identificação vamos preservar, de 53 anos, disse ao Campos 24 Horas que foi abordada, inicialmente, por um homem baixo, gordo, com jeito inocente, que pediu informações sobre um homem chamado Humberto Saad.
“Eu disse ao senhor que não conhecia Humberto. Caminhei ao lado dele por uns 15 metros e encontrei um casal. A mulher, uma morena, de 25 anos, e um senhor alto, 48 anos presumíveis, de cabelos lisos. A mulher me disse poderia ajudar, pois conhecia Humberto. A todo momento o senhor que tinha me pedido informações implorava para que eu não o deixasse sozinho, pois tinha vindo de Minas Gerais e já havia gastado muito dinheiro com táxi para achar um homem de nome Humberto”, disse a vítima.
Ocorre que, após alguns minutos de conversa com a professora, os dois homens e a mulher revelaram que se tratava de um sequestro. Ela foi colocada em um táxi pela mulher, enquanto os dois homens ficaram aguardando na Rua Felipe Uebe. “A mulher abriu a bolsa e mostrou uma arma e muito dinheiro, e disse que eu morreria caso desse algum alarme”, contou a professora.
Após sacar R$ 1.250,00 na agência bancária da Pelinca, a professora foi levada de volta ao local onde foi rendida. “Queriam que eu sacasse uma quantia maior. Cheguei a fazer uma consulta para pegar um empréstimo, mas o dinheiro só seria liberado em três dias” revelou.
Ao ser deixada na Avenida Felipe Uebe, os sequestradores determinaram que ela caminhasse sem olhar para trás. “Foi nesse momento que recebi a pior ameaçada. Eles me disseram que se eu desse algum alarme, morreria lentamente”, contou a vítima.
Durante o sequestro, o filho da vítima ligou duas vezes, e ela foi ameaçada pela sequestradora para que não revelasse o que estava ocorrendo. O caso foi registrado na 134ª DP/Centro.
Fonte: Campos24horas