Com projetos voltados para defesa da mulher e para políticas públicas para as pessoas com deficiência, a vereadora Gilda Beatriz (PSD) acredita que pode fazer história, sendo a primeira deputada mulher por Petrópolis.
“Os desafios são para serem vencidos e, contrariando todas as projeções, consegui ser reeleita para um segundo mandato sendo a mais votada na cidade e, depois, para o terceiro mandato, sendo a segunda mais votada. Por isso, acredito que podemos vencer e representar a cidade na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro”, afirmou a vereadora.
Políticas para mulheres
Com uma trajetória política que, no início, tinha apenas a defesa das pessoas com alguma deficiência, hoje, além desta pauta, a vereadora tem a questão da violência contra as mulheres como um de seus principais trabalhos, junto com a ampliação da política habitacional. A eleição para deputada estadual vai garantir a ela um espaço para reivindicar políticas públicas para mulheres que dependem exclusivamente do Estado, como a instalação de uma delegacia da mulher e uma casa de acolhimento em Petrópolis.
Esta reivindicação da vereadora está pautada nas estatísticas, como o fato de que a cada 12 minutos, uma mulher sofre algum tipo de agressão no Estado e no Brasil, há um estupro a cada 10 minutos e um feminicídio a cada sete horas. Em um ano, o número de registros no Rio cresceu 18%, passando de 318 casos em 2020 para 375 em 2021.
“Mas, quando olhamos para os dados de Petrópolis, vemos que algo está acontecendo e as autoridades precisam tomar alguma providência e acredito que a delegacia da mulher é fundamental”, frisou Gilda Beatriz.
Com relação a Petrópolis, somente este ano foram registrados até agora 62 casos de estupro, sendo 17 casos apenas nos mês de julho, segundo os dados do Instituto de Segurança Pública.
“Os casos de violência contra a mulher em Petrópolis aumentaram em 66%, em relação ao ano passado. O que chama atenção são os casos de violência psicológica e a lesão corporal”, ressaltou a candidata a deputado estadual pelo PSD.
Projetos habitacionais e capacitação para pessoas com deficiência
A vereadora ainda quer trabalhar para aumentar os recursos do Governo Estadual para projetos habitacionais na cidade, assim como a ampliação dos programas de capacitação profissional para pessoas com deficiência, criação de projetos de acessibilidade nas comunidades carentes e criação de políticas públicas estaduais para pessoas com transtorno do espectro do autismo (TEA).
“Temos muito para fazer para melhorar a qualidade de vida da população, principalmente daqueles que são mais vulneráveis”, afirmou a vereadora.