(Fotos: Phillipe Moacyr) |
O 18º Arraiá do Centro de Assistência Psicossocial (CAPS) de Quissamã aconteceu nesta sexta-feira (29). Com muito forró no pé, os pacientes comemoraram o festejo julino junto aos funcionários, familiares, amigos e moradores.
O tradicional arraiá do CAPS de Quissamã é promovido pela Prefeitura de Quissamã, através da Secretaria Municipal de Saúde. A atividade contribui para evolução do tratamento e socialização dos pacientes.
“Os pacientes gostam muito desses evento. Grande parte deles não tem vida social fora do nosso ambiente, e quando promovemos festa, um arraiá com esse, estamos promovendo inclusão social e a maior inserção deles na sociedade. É uma ação terapêutica e uma troca de experiência muito grande”, comentou o coordenador do CAPS, Rodrigo Suíço.
O vice-prefeito, Marcelo Batista, fez questão de prestigiar o evento e destacou a importância do Caps para Quissamã. “Fico muito feliz em ver como essa festa foi linda e bem organizada. A participação dos profissionais, famílias e pacientes são essenciais para que eventos assim continuem acontecendo. É muito significativo poder realizar essa festa novamente. Algumas pessoas dizem que os pacientes psiquiátricos devem ficar isolados, em casa, mas não, nosso objetivo é fazer que essas pessoas construam vínculos sociais cada vez mais fortes no nosso município”, disse Marcelo.
Teve muito caldo, como angu à baiana, caldo verde, caldo de ervilha, mocotó. Muitos doces tradicionais, brincadeiras com pescaria, música e o que não poderia faltar: quadrilha, a primeira, formada pelos próprios usuários. A segunda, formada pelos assistidos do Programa de Assistência ao Idoso (PAI).
Também teve barraca de artesanato, com bolsas, toalhas de mesa e almofadas. Os próprios pacientes fazem os produtos de artesanato, e a venda gera renda direta.
Toda equipe do Caps foi mobilizada para proporcionar a festa. Momentos como esses fazem parte da proposta do serviço e são fundamentais para os pacientes.
“Meus três irmãos estão aqui desde 2002. Quando falo que vai ter quadrilha eles se animam muito. Esse lugar tem uma importância muito grande para eles e toda população. Eles antes só ficavam em casa e nem imaginavam que poderiam viver tão bem. O Caps foi uma evolução muito grande. Isso aqui é o mundo e a vida deles. Toda equipe do Caps está de parabéns, a atenção com eles é muito boa” elogiou a doméstica Marta do Espírito Santo, de 52 anos.
Presença também do coordenador do Programa de Saúde Mental, Danilo Melchiades; da subsecretária de Saúde, Sabrine Pereira; da subsecretária de Assistência Social, Valquíria Batista; além de gestores da Secretaria de Saúde.