 |
| (Foto: Ralph Braz | Pense Diferente) |
Os 13 vereadores da oposição foram notificados no Diário Oficial desta terça-feira (5) do processo de cassação aberto pela Mesa Diretora da Câmara de Campos. Durante a sessão, o assunto rendeu polêmicas, com protestos dos parlamentares contra o presidente Fábio Ribeiro (PSD). A presidência também resolveu proibir a presença do público por causa das confusões no plenário na última semana, mas a desordem aconteceu em frente ao Legislativo. Houve tumulto e a Polícia Militar teve que agir para dispersão.
Durante a sessão , não faltaram trocas de acusações e reclamações dos vereadores . Marquinho Bacellar (SD) questionou o fato do processo de cassação ser decidido pela Mesa Diretora e não pelo plenário. “Existe uma questão de interpretação. Como foram seis faltas dentro do mês e não foram faltas em uma terça parte das sessões do ano, esse processo deveria ser votado pelo plenário e não pela Mesa. No ano passado foram várias faltas de vereadores, inclusive sem justificativas, mas ninguém foi alvo de processo e nem teve salários descontados. Inclusive o presidente, que faltou quatro sessões sem justificar e não teve o salário cortado”, afirmou.
A Mesa Diretora – formada por Fábio Ribeiro (presidente), Juninho Virgílio, União (vicepresidente) e Leon Gomes, PDT (primeiro secretário) – abriu o processo de cassação contra os oposicionistas depois de indeferir as justificativas de falta dos vereadores. O grupo esvaziou as sessões em protesto depois que a eleição para presidência – em 15 de fevereiro – foi anulada por decisão da própria Mesa. Na ocasião, o líder da oposição Marquinho Bacellar (SD) chegou a ser proclamado o vencedor por 13 votos a 12, mas a Mesa Diretora acatou recurso de vereadores governistas que alegaram que Nildo Cardoso (PP) não votou nominalmente, o que fere o regimento interno.