sábado, 9 de abril de 2022

MP exige medidas de segurança após denúncia de assédio sexual em unidade da Faetec



Denúncia de assédio sexual, que partiu de estudantes da Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins (ETEJBM), da Rede Faetec em Campos, levou o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPRJ) a abrir um inquérito civil para investigação do caso. A Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e Juventude, na quinta-feira (7), deu um prazo de cinco dias para que a Rede Faetec adotasse medidas de segurança. A Faetec informou, nessa sexta-feira (8), que as providências já começaram a ser tomadas sobre o caso; uma delas é o impedimento dos suspeitos de entrar nas instalações da unidade escolar. 

No último dia 6, estudantes da ETEJBM participaram de manifestação no pátio contra assédio sexual e machismo. O grupo denunciou que algumas meninas teriam sido assediadas moral e fisicamente por três alunos maiores de idade do curso técnico. 

No ofício expedido à da unidade escolar e à secretaria estadual de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ), a promotoria da Infância e Juventude reforça a necessidade de medidas: “Providências adotadas para garantia da segurança e integridade física e psíquica dos adolescentes matriculados, além da responsabilização, caso comprovados os fatos, dos autores das práticas ilícitas’’, diz trecho da nota.

 A Faetec informou, que as alunas envolvidas no episódio foram ouvidas pela equipe pedagógica da unidade e receberam proteção e apoio da diretoria. “Como providência, os alunos acusados foram advertidos pela sua direção, além de serem impedidos de adentrarem nas instalações da ETEJBM novamente”, ressalta. 

Ainda, segundo a Faetec, o manifesto em prol dos direitos femininos foi um evento realizado com o consentimento da orientação educacional e direção, visando à conscientização do respeito à mulher. “A Faetec lamenta o ocorrido e informa que não houve reincidência dos acontecimentos”, destaca.