A prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PP), em live desaconselhou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Apesar da posição totalmente contrária à vacinação, dizendo que não vacinaria seu filho, ela alerta que não é contra a vacinação. A prefeita ainda disse que o município vai disponibilizar um remédio fitoterápico para ajudar na imunidade das crianças.
— Agora começa a vacinação das crianças. E vou pedir às mães, olha a bula. Olha direitinho a bula! Se eu tivesse filho, eu não vacinaria. Tem um RNA mensageiros... A vacina, para vocês entenderem, ela precisa de no mínimo cinco anos para que possam ser comprovados os efeitos colaterais. A Pfizer, por exemplo, não se responsabiliza por quaisquer efeitos colaterais. Mexe com RNA, essa proteína aí, que é uma proteína que pode dá algum um tipo de problema. E eu não poderia deixar de vir aqui falar com mãe, que a gente sempre é, independente do filho está presente ou não conosco. Nós estamos aí preparando aí um medicamento natural, sem efeito colateral para ajudar na imunidade das crianças. A secretaria de Saúde já está providenciando. E vocês pensem, pensem. Elevem o pensamento a Deus, pede pra ele orientar vocês. Leve seu filho ao pediatra antes, pede para ele assinar indicando a vacina. Porque infelizmente tem alguns que a gente vê aí, através das mídias mais alternativas, porque os meios de comunicação, também, eles passaram a só divulgar isso. A gente lembra daquela propaganda: “tomou Doril, a dor sumiu”. E aí todo mundo toma Doril. A gente vê farmácia abrindo nesse período de recessão, uma em cada esquina. A China, por exemplo(...) toda a parte de material de EPI, equipamentos para fornecer em um mês. E a gente vê hoje que essas vacinas foram feitas para um determinado tipo de vírus, e não pras variantes. — disse a prefeita.
Carla ainda manifestou “dúvidas” em relação aos imunizantes usados para combater o avanço do novo coronavírus e suas variantes.
“Eu não sou antivacina. Tomei várias. Sou à favor da ciência. Só que eu tenho minhas dúvidas e acho que (não me vacinar) é um direito se eu não prejudico ninguém, porque tomando ou não tomando a gente continua a transmitir e continua a se contagiar. Aqui, a gente nunca impôs a ninguém. No dia em que abriu a companha de vacinação, eu estava ali, junto, incentivando os funcionários. Fui à vacinação dos idosos. Sempre fui entusiasta da vacinação. Minha formação é na área Contábil e do magistério. E sei que tem especialista, mas não existe verdade absoluta, a verdade é relativa. Como tem cientistas que acham que a vacina ajuda, tem outros que acham que não. Eu comecei a pesquisar isso, não me senti no direito de falar isso com ninguém, pois não sou especialista, não sou cientista. Eu fiz a minha parte enquanto gestora pública e continuei refletindo. Eu já estava fazendo o que tinha que fazer para proteger meu corpo físico. Eu me amo. E fiz uma opção”, afirmou.