Na Rua Ipiranga, pouco depois da Rua Marechal Deodoro (antiga Rua do PrĂncipe), ĂĄrea central de Campos, duas residĂȘncias, uma ao lado da outra, abandonadas, e em estado de ruĂna, suscitam diferentes preocupaçÔes paras os moradores vizinhos.
As casas, nÂșs 128 e 132, com os terrenos tomados pelo mato, exibem caramujos africanos, moluscos que nĂŁo tĂȘm predador natural e transmitem duas doenças: a meningite eosinofĂlica e a estrongiloidĂase.
O caramujo africano libera de 200 a 500 ovos de uma só vez e impÔe um grande desafio para ser eliminado. O Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), órgão responsåvel pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), precisa agir råpido.
Quem passa pelo local observa a movimentação dos caramujos, que podem ser vistos na calçada das duas casas e pelos muros e portÔes de entrada.
O caramujo africano foi introduzido no Brasil no final da década de 80, importado ilegalmente do leste e nordeste africanos como um substituto mais rentåvel do escargot.
Fonte: Blog do Saulo Pessanha