O secretário de Saúde e presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Abdu Neme, participou na manhã desta terça-feira (11), de nova reunião para discutir a implantação dos Distritos Sanitários no município. Desta vez o encontro foi no distrito de Vila Nova, a 40 quilômetros do Centro, na área Norte, onde o sistema começará a ser implantado.
A reunião foi na Unidade Básica de Saúde (UBS) e teve participação dos 12 encarregados de UBSs: Santa Ana, Campelo, Conselheiro Josino, Morro do Coco, Chave do Paraído, Mata da Cruz, Guandu, Ribeiro do Amaro, Palmares, Santa Maria e Vila Nova. Além do secretário, participou a equipe técnica da Diretoria de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), composta pela diretora Fernanda Sales e os dentistas Diogo Vargas, Laura Nametala e Kissila Gomes.
— O entrosamento entre as Unidades é fundamental para que consigamos de fato trabalhar em rede. O usuário precisa ser muito bem acolhido, precisamos escutar suas demandas/necessidades e encaminhar o caso devidamente — explicou Fernanda. “Temos aqui na região Norte cerca de 55 mil habitantes. Com a realocação de pessoal, serviços e maior interação, poderemos melhorar o atendimento”, completou Diogo, lembrando que, posteriormente, o mesmo sistema será estendido às demais regiões do município.
A equipe debateu diversos pontos que podem ser otimizados a partir de melhor organização do trabalho. No sistema de Distritos Sanitários, a proposta é aumentar a eficácia da ação dos gestores municipais da saúde, melhorando a maneira de aproveitar ao máximo todos os recursos ao seu alcance. A intenção é ofertar a maior quantidade possível se serviços à população do interior, evitando o deslocamento para a cidade, acabando com as filas.
— Fiquei muito satisfeito, porque vi aqui o comprometimento de cada um para que o sistema funcione. Eles estão muito motivados e isso é importante, porque são parte fundamental no processo. Acredito que o prefeito Rafael Diniz está no caminho certo, ao apostar nesse sistema e investir nele para melhorar a saúde também de quem mora no interior, evitando que muitos se desloquem por até 70 quilômetros em busca de atendimento médico — afirmou Abdu Neme.