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A Prumo estuda uma solução logística para que o Porto do Açu (RJ) seja uma alternativa para o escoamento de gás natural. “Existem discussões regulatórias, soluções técnicas e discussões comerciais. Elas andam em paralelo”, disse ontem o presidente da companhia, José Magela. A empresa busca sócio estratégico ou financeiro, como já fez em outros projetos. Tudo vai depender sobre se este parceiro pode ajudar no desenvolvimento de outros negócios e se a solução faz sentido para o Açu.
“Há bastante interesse nessa solução [logística]. Neste momento, temos boas conversas, exatamente como foi com a GNA [Gás Natural Açu]”, disse, referindo-se à criação da unidade de gás natural da empresa, no fim do ano passado. Este ano o Porto do Açu assinou contrato com a GNA que inclui o aluguel de área para construção de termelétricas e de um terminal de regaseificação de GNL. Magela também confirmou interesse de participar de leilão de térmicas, com a possibilidade de duplicar a capacidade atual da empresa, avaliada em 3 gigawatt (GW) até 2023. Segundo o presidente da Prumo, faria sentido, por exemplo, outras duas térmicas de 1,3 GW a 1,5 GW cada.
A construção da ferrovia Rio-Vitória, projeto previsto quando a companhia foi fundada pelo empresário Eike Batista, ainda está entre as prioridades da Prumo. O objetivo é apresentar um projeto ao governo para viabilizar a concessão, segundo o presidente do Porto do Açu Operações, Carlos Tadeu Fraga. O presidente da Prumo também afirmou que acredita na recuperação econômica em 2019, especialmente do setor de óleo e gás. “Estamos preparados para o crescimento econômico. O complexo do Porto do Açu vai crescer vertiginosamente”, afirmou.