(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente) |
A presidente da Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam) e da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Cristina Lima, esteve no Ministério Público Estadual, na quarta-feira (27/06), para tratar da situação do prédio onde funcionou o Hotel Flávio, e que desabou parcialmente na última segunda-feira (25/06). A promotora de Justiça Maristela de Faria fez a convocação e informou aos membros do Coppam, que havia uma condenação judicial datada de 2015, cuja sentença foi proferida recentemente e será publicada no Diário Oficial de Justiça.
O trânsito no trecho da Rua Carlos Lacerda entre os cruzamentos com as Ruas Sete de Setembro e 21 de abril está interrompido por tempo indeterminado. O coordenador da Defesa Civil Municipal, major Edison Pessanha, esteve, na manhã desta quarta, novamente no local para outra vistoria. “O entorno do prédio do antigo Hotel Flávio segue isolado e uma equipe da Guarda Civil Municipal permanece no local. A Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana vai instalar, até sexta-feira (29), tapumes ao redor do prédio para impedir o acesso próximo à estrutura”, destacou o coordenador.
“Não existe nenhuma obrigação por parte da Prefeitura de Campos em relação ao desabamento do Hotel Flávio. Pelo contrário, a prefeitura vinha tentando solucionar os problemas que eram apontados pelos proprietários do imóvel como invasão e outras situações”, afirmou a presidente do Coppam, Cristina Lima.
Durante a visita técnica desta quarta, estavam presentes, além da Defesa Civil Municipal, o subsecretário de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Marcos Tâmega, e os membros do Coppam Humberto Netto e Francisco Eduardo Leal.
“O grupo chegou à conclusão de que a situação é bastante delicada com risco de atingir as construções vizinhas. A partir desse laudo, a necessidade de agir rapidamente desde que a família apresente uma proposta em formato de requerimento ao Coppam. Feito isso, o Conselho vai se reunir, e então, com base nos pareceres técnicos da Comissão e da Defesa Civil, e decidir qual ação deverá ser aplicada ao imóvel”, ressaltou Cristina Lima.
Estiveram ainda no Ministério Público, o representante da Procuradoria-Geral do Município, Marcos Henriques Alvarenga; coordenador da Defesa Civil Municipal, Major Edson Pessanha Braga; o assessor jurídico da FCJOL, Felipe Godoy Azeredo; e o assessor de gabinete da FCJOL, Pedro Bessa.