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O prefeito Rafael Diniz (PPS) se reuniu nesta quinta-feira com vereadores da base aliada e representantes do comércio e indústria da cidade de Campos para discutir o polêmico aumento na contribuição de iluminação pública no município. Depois de horas nos encontros, o que ficou definido é que pouca coisa mudará do que já se sabia. A Prefeitura voltou a dizer que houve um erro de cálculo nas cobranças para comércios e indústrias. De acordo com o órgão, após resultado da análise e posterior modificações, 35% dos consumidores destas classes vão pagar menos do que o valor praticado nos anos anteriores. Para as residências, o reajuste continua o mesmo. No entanto, haverá reavaliação nos casos de casas que estão classificadas como pontos comerciais na conta de energia elétrica.
Inicialmente, a reunião extraordinária com o prefeito foi convocada pelo chamado G6, bancada que compõe a base de apoio ao prefeito na Câmara, e foi estendida aos demais parlamentares aliados. A expectativa do grupo era chegar a um consenso para que a população não fosse prejudicada. Porém, após o encontro, nenhum vereador quis falar com a imprensa.
De acordo com o representante da Associação Comercial de Campos (Acic), José Luiz Escocard, a Prefeitura assumiu o erro de cálculo para comércios e indústrias. Escocard informou também que na reunião foi dito que o município vai compensar os valores cobrados a mais em casos específicos. “Uma casa onde um dia funcionou um bar, mas o estabelecimento fechou e continuou sendo cobrado a conta de luz como comércio, por exemplo. Neste caso, terá que ser feito uma atualização para que a cobrança seja correta e o que foi pago a mais seja compensado no mês seguinte”, disse.
O empresário ainda informou que uma nova reunião deverá ser marcada para tratar de outro ponto polêmico: o aumento no IPTU. No entanto, não há data definida.
Em nota, o prefeito informou “que o município arrecadava cerca de R$ 800 mil por mês com a contribuição e gastava quase R$ 3 milhões com iluminação pública. Assim como ocorre em diversos municípios, foi necessária uma revisão dos valores para tornar o serviço autossuficiente. Além disso, a Prefeitura tem uma dívida com a concessionária Enel que chega a quase R$ 11 milhões”.
A Prefeitura também informou que nos próximos dias irá disponibilizar uma estrutura para avaliar casos pontuais que necessitem de ajustes.
Fonte: Folha da Manhã