Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campos (Apae) recorreu às redes sociais para pedir doações. Segundo a direção, a entidade está sem receber os repasses mensais no valor de R$ 35 mil referentes ao convênio firmado por meio da Fundação da Infância e Juventude (FIA) e a secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro (Seasdh). A iniciativa prevê o “apadrinhamento solidário” para tentar ajudar a instituição que assiste diariamente cerca de 300 pessoas entre crianças, adolescentes, adultos e idosos na sede do município e também no Farol de São Thomé.
De acordo com a presidente da Apae de Campos, Marilane Amaral Pessanha, por causa do atraso nos repasses, nove funcionários foram demitidos e serviços como aulas de capoeira e informática estão sendo cortados. Segundo Marilane, os ajustes estão sendo necessários para que atividades vitais não sejam comprometidas.
— O convênio com a FIA beneficia 100 assistidos de 7 à 18 anos. Sem a verba, estamos adaptando as receitas vindas de outros acordos em conjunto com a verba adquirida por meio de doações da sociedade civil e dos eventos beneficentes que promovemos para tentar suprir as necessidades da associação. No entanto, tememos a possibilidade de redução da carga horária por conta da falta de dinheiro — contou a presidente.
Na tentativa de amenizar as dificuldades financeiras, as coordenadoras da Apae, Silmara Vasconcelos e Merilane Barreto, começaram uma campanha no Facebook, convidando aos internautas a contribuírem mensalmente “com o valor que for possível” para que o trabalho seja mantido. As doações podem ser feitas por meio de depósito bancário através da Caixa Econômica Federal, agência 4120, conta-poupança 708-6, CNPJ 01.576.713/0001-60. Para aqueles que querem ser tornar padrinhos, também podem entrar em contato através do telefone (22) 2722-4181.
A equipe de reportagem tentou contato com a secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos para saber sobre o atraso nos repasses e a previsão para a regularização da questão, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Fonte: Folha da Manhã