(Foto: GMC) |
O Ministério Público Estadual vai investigar todos os Guardas Civis Municipais de Campos. O órgão abriu inquérito e enviou ofício para o atual comandante da GCM, Carlos Leão, e para o Procurador Geral do Município, solicitando que eles apurem todas as denúncias anônimas alegando que, na corporação, há outros guardas com condenações superiores a quatro anos trabalhando normalmente.
De acordo com o MPE, também foi enviado um ofício ao Delegado Titular da Delegacia de Guarus, Luis Maurício Armond, para que ele apresente a cópia de todas as ações policiais iniciados desde a morte da analista judiciária, Patrícia Manhães, até o dia em que foi descoberto drogas e arma na sede do grupamento ambiental da Guarda Municipal, em Guarus.
O ofício diz que será requisitada uma lista com nomes e documentos de identificação de todos os GCMs de Campos. O Ministério Público checará os antecedentes criminais de toda a corporação.
A notícia veio à tona um dia após o então comandante da Guarda Municipal de Campos, Marcos Soares, pedir para ser exonerado do cargo.
Durante quase 60 dias à frente da corporação, Soares deu continuidade ao trabalho que antes era feito por Welligton Levino, mas teve o desgosto de acompanhar de perto polêmicas e crimes de pelo menos três dos seus comandados. O que ganhou mais notoriedade foi a prisão de Uenderson Mattos, GCM suspeito de ser o mandante da morte da esposa, a analista judiciária Patrícia Manhães. Uenderson é suspeito ainda de chefiar uma quadrilha de milícia em alguns bairros de Guarus. Junto com Uenderson, o guarda municipal Genessi José Maria Filho também foi preso por suspeita de envolvimento na morte de Patrícia Manhães.
Fonte: Notícia Urbana