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Na última sexta-feira (17), a população de Campos ficou chocada com a notícia, divulgada com exclusividade pelo jornal Notícia Urbana, de que uma cadela foi queimada viva em Santa Maria de Campos, zona rural da cidade. Instantes depois de o caso ganhar repercussão, a voluntária do Projeto Protetores Amigos de Todos os Animais (Pata), Marcelle Almeida, esteve em Santa Maria, onde colheu dados a respeito desta crueldade e levou à polícia. Mas o que todos se perguntam é: quem foi a pessoa que teve coragem de cometer ato tão bárbaro contra um ser indefeso, como era o caso da vira-lata “Pipoca”.
De acordo com a Polícia Militar, a mulher suspeita de ter ateado fogo na cadela ainda viva e prestes a dar à luz é a desempregada Fabiana Gonçalves da Silva. De acordo com testemunhas, Fabiana – que até pouco tempo trabalhava na área de enfermagem em um hospital de Campos – colocou fogo na cachorra prenha e depois enterrou.
A mulher, aliás, já era conhecida da polícia. Há contra ela denúncia de maus tratos também contra o próprio filho. Segundo a polícia, no ano passado, a desempregada prendeu a criança de 5 anos no portão de casa, e agrediu com um cabo de vassoura. Fabiana perdeu a guarda do menino, que hoje tem 6 anos.
Embora tenha sido conduzida para a Delegacia de Guarus, Fabiana não está presa. Segundo Marcelle Almeida, a suposta agressora não ficou presa porque não houve flagrante. “Apesar de ela ter saído pela mesma porta que entrou na Delegacia, o advogado do projeto Pata estuda a possibilidade de pedir a prisão temporária da suspeita, até mesmo para servir de exemplo e mostrar que há punição para quem comete maus tratos contra animais”, disse.
A equipe de reportagem do jornal Notícia Urbana entrou em contato com familiares de Fabiana, para saber se ela possui algum tipo de problema psiquiátrico, mas eles não quiseram comentar o caso.
Revoltados, centenas de internautas ameaçaram Fabiana, caso ela volte para casa.
Fonte: Notícia Urbana