(Foto: Ralph Braz | Blog Pense Diferente) |
Na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (15), os vereadores aprovaram por unanimidade o Projeto de Lei para a padronização de velocidade nas principais avenidas de Campos em 50 km/h e instalação de fiscalização eletrônica nesses locais. Durante a sessão, os edis também discutiram sobre os atos do Governo Federal e Municipal e encaminharam solicitações para audiências públicas sobre temas diversos.
O projeto de padronização de velocidade foi de autoria do vereador Magal. Segundo ele, muitos acidentes acontecem diariamente nas principais avenida, como a 28 de Março, Alberto Torres, Arthur Bernardes, José Carlos Pereira Pinto, Presidente Kennedy, entre outras. Grande parte desses acidentes acontece por imprudência dos motoristas que dirigem em alta velocidade no perímetro urbano. “Acredito que esse Projeto de Lei pode ajudar a diminuir o índice de acidentes na nossa cidade, já que os motoristas vão evitar seguir correndo porque pode doer no bolso”, justificou.
Discussão
O vereador Marcão, que faz parte do Partido dos Trabalhadores (PT), fez um voto de repúdio ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo que ele chamou de “pacote de maldades aos servidores públicos federais”. Segundo ele, o ministro aprovou o retorno da CPMF, imposto provisório cobrado sobre contribuição financeira; adiou o reajuste dos salários dos servidores e suspendeu os concursos públicos.
A maioria dos vereadores elogiou a independência partidária do vereador Marcão, que mesmo ligado ao PT, criticou a iniciativa do Governo Federal. De acordo com os vereadores, a “culpa” do que ocorreu é da presidente Dilma Rousseff.
A discussão começou quando Fred Machado disse que os vereadores deveriam lembrar que “não é posicionamento político que coloca cabresto”. Ele afirmou que, “se há uma culpa para o nosso município estar com os problemas que está, é da prefeita Rosinha Garotinho”. Rafael Diniz também elogiou a “postura, coragem e coerência” do vereador Marcão e disse “quero ver quem tem independência para criticar o Executivo Municipal”.
Albertinho, Maria da Penha, Paulo Hirano, Auxiliadora Freitas e Mauro Silva, todos da bancada governista, defenderam suas argumentações. Eles declararam que os problemas do município são oriundos da má administração do Governo Federal.
Para finalizar, Marcão disse que estava sendo coerente. “Assim como eu defendo os servidores públicos federais, eu defendo os servidores públicos municipais. E o que vemos na nossa cidade são os servidores tendo cada vez mais perdas no poder aquisitivo, recebendo valores inferiores aos valores da inflação, com vale alimentação congelado a R$ 200 porque a prefeita Rosinha não tem coragem de aumentar o vale. Além disso, assim como eu defendo concurso público a nível federal, eu defendo concurso público em Campos. E da mesma forma que eu combato a corrupção no município, eu combato a corrupção no Governo Federal. Tanto combato que denunciei a sumiço de R$ 110 milhões dos cofres públicos da Prefeitura de Campos à Polícia Federal. E esse rombo não está sendo apurado. Eu não entendo, porque quem não deve, não teme. Eu sou contra tapar buraco na conta do trabalhador e é isso que vem ocorrendo tanto em Brasília, quando em Campos”, afirmou.
Audiências Públicas
Os vereadores encaminharam projetos para a realização de audiências públicas sobre classificação de bares e restaurantes do município; audiência sobre o Dia Nacional do Idoso; e sobre a importância de construir um estádio municipal. As datas ainda serão marcadas.
Fonte: Terceira Via