Mais famílias estão dizendo “sim” à doação de órgãos para transplantes no Rio de Janeiro: no primeiro trimestre de 2015, o estado atingiu a marca de 64,5% de autorizações de familiares diretos para a doação de órgãos de pacientes com morte encefálica. Esta é a primeira vez que o Rio de Janeiro ultrapassa a margem histórica de 60% neste tipo de autorização, nos últimos cinco anos, desde a criação do Programa Estadual de Transplantes (PET), em 2010.
Há pouco mais de dois meses, a Secretaria de Saúde lançou a campanha Doe+Vida, que busca conscientizar a sociedade a respeito da importância de discutir a doação de órgãos. A campanha conta com um site – doemaisvida.com.br – onde as pessoas que queiram se declarar doadoras podem se cadastrar e imprimir seu cartão virtual Doe+Vida.
Atualmente, o Rio de Janeiro é segundo estado do país no ranking nacional de doações de órgãos. De acordo com o coordenador do PET, Rodrigo Sarlo, os números também mostram a mudança no comportamento das famílias quanto à doação. Por trás das estatísticas, está a atuação de equipes especializadas na Coordenação Familiar, responsáveis pelo suporte aos familiares de potenciais doadores, e o lançamento de campanhas de incentivo à doação.
“O aumento de doações reflete a mudança no comportamento da sociedade, que está abraçando a causa. Também está associada ao trabalho das equipes especializadas do PET, feito junto às famílias que perderam seus entes queridos”, explicou Sarlo.
A administradora de empresas Débora Machado disse “sim” à doação de órgãos, quando perdeu a mãe.
“Temos que lembrar que a doação dos órgãos pode resgatar a esperança de pessoas que dependem de um transplante para sobreviver e ter uma nova vida”, disse Débora.
Fonte: Ascom governo do RJ