sábado, 13 de junho de 2015

ALUNOS AGREDIDOS EM ESCOLAS PARTICULARES DE CAMPOS

(Foto: Filipe Lemos | Campos24horas)
A polícia apura dois casos de agressão a alunos de escolas particulares da cidade, sendo um de sete e outro de 12 anos. Os casos ocorreram no final da manhã desta sexta-feira(12) e na tarde de ontem. O Campos 24 Horas ouviu as mães dos alunos e ambas se queixaram das escolas, que não teriam dado a devida atenção aos casos que foram parar na delegacia de polícia da cidade.

Primeiro caso
Ocorreu na tarde de ontem. Segundo relato da mãe da criança, cuja identidade vamos preservar, trata-se da terceira agressão sofrida pelo seu filho este ano no interior da escola, situada no bairro Pelinca.

A mãe falou por telefone com a redação do Campos 24 Horas. “O professor viu meu filho ser agredido por um menino mais velho e não tomou providência. E o pior, tomei conhecimento da agressão através do meu filho. Achei um absurdo a escola não ter me chamado para dar ciência do que havia ocorrido, razão porque estou procurando a delegacia de polícia para me queixar”, disse a mãe.

A criança passou por exame no Instituto Médico Legal(IML) na manhã desta sexta-feira(12) e um inquérito foi aberto na 134ª DP/Centro para apurar o que motivou as agressões e a responsabilidade da escola.

Segundo caso

Na tarde desta sexta feira (12), o pai de uma aluna de uma escola particular, situada na Rua Doutor Beda, foi acusado de agredir um aluno de 12 anos.

O Campos 24 Horas ouviu a mãe do aluno agredido. Segundo ela, de iniciais M.A., seu filho conversava com uma colega no pátio da escola, quando o pais da menina surgiu repentinamente e cometeu as agressões.

“Meu filho tem um namorico com a menina, que também tem 12 anos. O pais dela entrou no colégio xingando esta tarde e deu um tapa forte na nuca do meu filho. Um absurdo, pois tanto meu filho quanto a filha dele são crianças e, como tais, não podem receber esse tipo de tratamento. Depois de prestar queixa na delegacia, liguei para o colégio e me disseram que nem sabiam do caso. Vou até o final com a queixa, pois pra mim foi algo grave”, disse a mãe.

O agressor não foi localizado. Um inquérito policial foi aberto na 134ª DP/Centro.





Fonte: Campos24horas