domingo, 1 de março de 2015

AR- CONDICIONADO DO HGG QUEBRA DE NOVO

(Foto:Enviada por  Leitor)
Vários setores do Hospital Geral de Guarus (HGG) estão sem ar-condicionado. No início deste mês, familiares de pacientes denunciaram o problema na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O aparelho teria queimado depois de um curto-circuito. Vinte dias depois do conserto do equipamento, o calor na unidade de saúde volta a afetar pacientes e também funcionários, que trabalham com o apoio de ventiladores.

O engenheiro hospitalar André Luiz Evangelho Lopes explica que a falta de ar-condicionado em uma unidade médica, principalmente em uma Unidade de Terapia Intensiva, não é apenas importante, mas essencial.

O especialista esclarece que existem pelo menos três legislações básicas que tratam o assunto. Uma delas é a NBR-7256, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que estabelece os requisitos mínimos para projeto e execução de instalações de tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde.

“A qualidade do ar pode influenciar na velocidade de recuperação dos pacientes e também na ocorrência de infecções hospitalares, porque o risco de proliferação de fungos, protozoários e outras bactérias e vírus é grande e as resoluções citadas obrigam o tratamento e renovação do ar constante. Além disso, é importante salientar que somente o ar-condicionado com expansão indireta deve ser utilizado nesses espaços. Nem o Split, nem o ar de janela podem ser usados, porque eles não renovam o ar do ambiente”, explicou Lopes.

O engenheiro disse ainda que os equipamentos do hospital devem ser resfriados para funcionar adequadamente. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Comunicação informou que: “Em virtude das frequentes oscilações e falhas no fornecimento de energia, alguns aparelhos de ar-condicionado vêm sofrendo danos. Para minimizar o problema, o HGG conta com uma empresa especializada na área de manutenção e instalação. Em caso de mau funcionamento, o servidor ou usuário pode solicitar a correção na própria unidade”.





Fonte: Terceira Via