A 5ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), recebeu na tarde de segunda-feira(14), o inquérito sobre a morte do fotógrafo Luiz Cláudio Marigo, de 63 anos. No dia 2 de junho deste ano ele foi vítima de infarto, dentro de um ônibus, e não recebeu atendimento no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, na zona sul do Rio. Segundo o MP-RJ, agora o promotor terá 15 dias para decidir se aceita o inquérito, arquiva ou pede mais diligências sobre o caso. O nome do promotor não foi revelado.
O delegado Roberto Gomes, titular da 9ª Delegacia de Polícia (Catete), responsável pelas investigações, terminou o inquérito na sexta-feira (11). Nele, o delegado pediu o indiciamento do diretor-geral do hospital, José Leôncio de Andrade Feitosa, mais nove funcionários. O indiciamento é por crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar ou é provocado por falta de cuidado, imperícia ou negligência.
O motorista do ônibus, que passava em frente ao hospital, resolveu estacionar o veículo para pedir socorro. Em depoimento na delegacia que apurou o caso, ele confirmou que na portaria do INC, o pedido de socorro foi recebido por seguranças. A resposta foi que o hospital não fazia atendimentos de emergência e que o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) deveria ser acionado.
Fonte: Agência Brasil