(Fotos: Gabriel Pessanha) |
O Posto de Urgência da Saldanha Marinho, inaugurado na década de 60 pelo então prefeito
Rockfeller de Lima, parece ter sido esquecido”. E nem adianta dizer que ninguém
avisou. Em maio do ano passado, o presidente do Sindicato dos Médicos de Campos,
Reinaldo Tavares Dantas disse o seguinte: “O Posto importante Saldanha Marinho
está decrépito, abandonado, após 47 anos de resistência”.
Em matéria da jornalista Tatiana Rangel,
publicada na Folha Online, o leitor Gabriel Pessanha,desabafou: “Constatei
diversas coisas que me atentaram para o deplorável estado da estrutura física do
local. Sangue no chão; poltronas rasgadas; ausência de garrote para a punção,
sendo usado uma luva de procedimento no lugar; além do despreparo e falta de
informação sobre as medicações dos pacientes”, reclamou.
O leitor relatou também o estado precário da
unidade de saúde. “As paredes estão caindo, são portas sem maçanetas, armários
com medicações abertos, ralo aberto em meio ao corredor, local de lavar a mão
sem uma lixeira para jogar os papéis-toalha, péssimo atendimento, péssima
estrutura física, janelas quebradas, assentos sujos com restos de
materiais”.
Ainda de acordo com informações do Gabriel, “um paciente teve que segurar um lixo contendo materiais contamináveis como seringas, algodões com sangue e outros lixos hospitalares para segurar e vomitar”, contou.
O leitor disse também que quando requisitado um saco para que o paciente pudesse vomitar, as enfermeiras e o segurança falaram para que o paciente usasse o lixo, mas que devido a insistência no pedido do saco plástico, funcionários teriam levado um saco de lixo de 100 litros.
Além das reclamações, várias críticas foram feitas pelo leitor, que relatou também o estado precário da unidade de saúde. “As paredes estão caindo, são portas sem maçanetas, armários com medicações abertos, ralo aberto em meio ao corredor, local de lavar a mão sem uma lixeira para jogar os papéis-toalha, péssimo atendimento, péssima estrutura física, janelas quebradas, assentos sujos com restos de materiais que podem ser contaminantes”.
No ano passado, o paciente Fabiano Moreira procurou a equipe da Folha e contou que foi atendido por um Dentista no PU da Saldanha Marinho, mas que não teve o caso solucionado por falta de material.
Fonte: Blog do Bastos