(Foto: Ralph Braz) |
Foram R$ 7,5 milhões em investimentos somente na reforma e restauração do prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional (Iphan).
Além da reforma do prédio principal, onde funciona a direção do Liceu, o prédio da antiga senzala, que abriga nove salas de aula e um laboratório de química, também foi reformado.
A solenidade de entrega da obra acontecerá na próxima segunda-feira (10/03), às 10h na Praça Barão do Rio Branco, mais conhecida como Jardim do Liceu, no Centro da cidade. A cerimônia deve contar com a presença do governador Sérgio Cabral e do vice-governador, Luiz Fernando Pezão.
Para a diretora administrativa da Regional Norte Fluminense, Ana Clara Chagas, a reforma do prédio foi um presente para a cidade de Campos.
“O Liceu é uma escola tradicional no município e todo o seu prédio, um ícone para os moradores. Um espaço, que já era belíssimo pela sua própria arquitetura, ganhou uma nova cara”, disse.
A estrutura do colégio é formada por 32 salas de aula, auditório, biblioteca, ginásio, cozinha, refeitório e laboratórios. Neste ano, a unidade receberá 761 alunos do Ensino Médio.
O Liceu de Humanidades de Campos faz parte do investimento da Seeduc de R$ 75 milhões em 14 escolas entregues este ano, novas ou que passaram por reforma geral, ampliação e/ou restauração.
PRÓXIMA REFORMA
Outra escola que funciona em prédio histórico em Campos também vai ganhar reforma e restauração. A indicação feita pelo deputado estadual Roberto Henrique para as obras no Colégio Estadual Nilo Peçanha, foi publicada no dia 21 no Diário Oficial do Estado e técnicos da Emop e Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac) já visitaram o local.
PRÉDIOS TOMBADOS
Este ano, duas unidades escolares da Secretaria de Estado de Educação, que funcionam em prédios tombados pelo Patrimônio Histórico, passaram por reforma e restauração completa, levando mais conforto aos alunos. O Liceu de Humanidades de Campos e o Colégio Estadual Coronel Benjamin Guimarães, em Valença, tiveram o investimento total em obras de R$ 13,3 milhões, sob a responsabilidade da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop).
Essas escolas fazem parte de um investimento da Seeduc, de R$ 75 milhões, destinados a 14 colégios entregues em 2014, novos ou que passaram por reforma geral, ampliação e/ou restauração.
Outros prédios tombados também fazem parte da realidade de alunos da rede estadual de ensino, como o Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, no Catete. O edifício em que funciona a escola possui uma parte tombada desde 1990, devido à sua construção na época do Império, com D. Pedro II.
Construído em 1875, atualmente o espaço possui 24 salas de aula e 58 turmas distribuídas em três turnos de Ensino Médio Regular e Nova EJA.
Fonte: Ururau
Fonte: Ururau