(Foto: Folha da Manhã) |
Mais de 10 quilos de pescado mortos. Esse é o balanço do evento ocorrido no canal Quitingute, que abalou a população de pescadores da localidade rural de Água Preta, no 5° distrito do município de São João da Barra. Na última terça-feira (19/11), a equipe do Site Ururau esteve no local e presenciou de perto o drama dos moradores que vivem exclusivamente da pesca. Várias hipóteses foram cogitadas, mas avaliações indicam que o que ocasionou a falta de oxigenação na água, e por ventura, a morte de milhares de peixes, foi uma manobra operacional realizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que assume a responsabilidade.
Os pescados começaram a aparecer na superfície da água se debatendo e rapidamente morreram. O evento começou na manhã da última sexta-feira (15/11). Técnicos da Universidade Estadual Fluminense (Uenf) Darcy Ribeiro, como o professor doutor e pesquisador do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) Marcos Pedlowski estiveram no local para coletar e recoletar amostras da água e do solo, a fim de medir os principais parâmetros fisioquímicos da área, e com isso, obter um diagnóstico preciso do que teria ocasionado a falta de oxigenação na água.
Pedlowski falou que a análise feita na primeira amostragem, colida no último domingo (17/11), foi o que detectou a falta de oxigenação. Ele ainda disse que o nível de oxigênio no local está a quase zero, dessa forma, a água estaria imprópria até mesmo para consumo animal.
Fonte: Ururau