Cerca de 200 mil pessoas participaram, nesta segunda-feira (26/11), no Centro do Rio, da mobilização convocada pelo governador Sérgio Cabral contra as novas regras de distribuição dos royalties do petróleo aprovadas pela Câmara dos Deputados. O movimento “Veta, Dilma. Contra a injustiça. Em defesa do Rio”, que contou com caminhada da Candelária até a Cinelândia e continuou com leitura de manifesto e shows em palco montado ao lado do Teatro Municipal, recebeu o apoio de autoridades, artistas e atletas e organizações não-governamentais e autoridades governamentais. Da região, 78 ônibus seguiram para a capital, a maioria de Campos. Entre, os representantes da região está a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho; o deputado federal Anthony Garotinho; além do prefeito de Macaé, Riverton Mussi, que caminhou ao lado do prefeito eleito na cidade Dr Aluízio.
CAMPOS |
Quissamã e São João da Barra |
Governo do Estado do Rio de Janeiro e os municípios fluminenses poderão perder, já em 2013, R$ 3,4 bilhões em receita, caso seja sancionado o projeto de lei de número 2.565, aprovado no dia 6/11. Até 2020, a perda acumulada chegaria a R$ 77 bilhões, considerando a arrecadação de royalties e participações especiais de estados e municípios. O cálculo foi feito por técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, tomando como premissas o preço do barril de petróleo a US$ 90 e câmbio de R$ 2,00.
São João da Barra |
Após a caminhada, em palanque montado na Cinelândia, a cantora Fernanda Abreu leu o manifesto contra o projeto de lei que propõe a redistribuição dos royalties do petróleo. O texto destacou o crescimento econômico do Rio de Janeiro e a luta incansável em defesa dos royalties do petróleo.
— Os royalties são um direito constitucional, a perda significa a interrupção de relevantes projetos para os próximos anos. Reinvindicamos o veto da presidente Dilma Roussef — disse a artista.
Quissamã |
Campos |
A atriz Fernanda Montenegro também subiu ao palco para pedir para a Dilma Rousseff o veto do projeto de lei.
Fonte: fmanha