sexta-feira, 9 de julho de 2021

Museu Imperial reabre ala direita do Palácio com nova exposição temporária

(Fotos: Ralph Braz | Pense Diferente)

Seguindo o planejamento de reabertura gradual de seus espaços, o Museu Imperial reabriu, no último dia 30 de junho, a ala direita do Palácio Imperial de Petrópolis. Assim, estão abertos ao público os jardins, a loja, a cafeteria, o Pavilhão das Viaturas e duas alas do Palácio.

Para a reabertura da ala direita, uma nova exposição temporária foi montada pelo Núcleo de Acervo Museológico. A exposição “Observando arte: um olhar sobre a pinacoteca do Museu Imperial” ocupa três salas e traz 42 obras, em sua maioria, pinturas a óleo do século XIX.


Cerca de 9% do acervo museológico do MIMP faz parte da exposição fixa do Palácio. As exposições temporárias oferecem aos visitantes uma oportunidade de conhecer as obras da reserva técnica da instituição.

O público também encontrará na ala direita a Sala do Primeiro Reinado e a loja do Museu Imperial.


SOBRE A EXPOSIÇÃO – “OBSERVANDO ARTE: UM OLHAR SOBRE A PINACOTECA DO MUSEU IMPERIAL”

Quando se pensa na palavra “museu”, a ideia de quadros expostos em paredes costuma vir à mente. Realmente, muitos museus possuem em seus acervos coleções de pinturas em variadas técnicas e temáticas, formando o que se denomina pinacoteca.


A pinacoteca do Museu Imperial é composta por 293 quadros entre os diversos gêneros pictóricos, que classificam uma obra de arte de acordo com seus aspectos técnicos, estilísticos e temáticos. A exposição “Observando Arte: um olhar sobre a pinacoteca do Museu Imperial” apresenta três deles: retrato, paisagem e marinha. Destacando principalmente a produção do século XIX, poderão ser contemplados artistas como Edouard Vienot, Batista da Costa, Edoardo de Martino, Félix Émile Taunay, François Renée Moreaux, Karl Ernest Papf.

Durante a exposição, o visitante poderá observar como cada pintor se relacionava com a representação do mundo e das pessoas à sua volta. Além disso, também contemplará a importância do olhar, ou seja, a forma como os artistas interpretaram seu entorno e como, hoje, a mesma tela é (re)interpretada. Partindo do todo da obra, o olhar tende a seguir o caminho que o pintor compôs através do uso da luz, das cores e das formas, assim, o Núcleo de Acervo Museológico do Museu Imperial convida os visitantes para observarem as pinturas expostas, explorar seus detalhes, imaginar as escolhas do pintor sobre o que retratar ou não em suas obras e pensar sobre a relação entre a representação e a realidade.

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