domingo, 15 de março de 2015

REBELIÃO NA CADEIA PÚBLICA DE CAMPOS CHEGA AO FIM DEPOIS DE 9 HORAS

(Foto: Filipe Lemos | Campos24horas)
Depois de 9 horas, a rebelião na Cadeia Pública Dalton Crespo, em Campos, foi controlada na madrugada deste domingo, por volta das 5 horas. De acordo com informações de um representante da Subseção da Ordem das Advogados do Brasil (OAB/Campos) ao Campos 24 Horas, o diretor da unidade prisional garantiu que não houve feridos nem mortos. Ele ainda informa que várias celas foram danificadas, o que resultou na transferência de alguns presos para a capital do estado.Não há informações sobre reféns.

Preocupados com as informações sobre feridos e mortos, dezenas de parentes de presos se concentraram diante da cadeia, cujo prédio foi isolado por policiais militares.

Confira como aconteceu

Os detentos conseguiram abrir as celas do 1º pavimento na noite de sábado, por volta das 20 horas. Em seguida, abriram cerca de 50% das celas. Colchões e roupas foram incendiados. A Polícia Militar enviou várias equipe ao local, inclusive com reforço das cidades de Pádua e Miracema. Contudo, até a publicação desta reportagem não houve necessidade da PM intervir. Somente agentes do Serviço de Operações Especiais (SOE) entraram na cadeia. O clima foi de muita tensão no local.

Segundo parentes dos detentos que receberam ligações via celular, a rebelião teria sido motivada pela superlotação e qualidade da alimentação. Os líderes do motim ainda não foram identificados.

O Campos 24 Horas recebeu durante a madrugada telefonemas de inúmeros parentes de detentos que estavam aflitos querendo informações. Por volta das 5h, além de agentes do SOE, bombeiros também entraram na cadeia.

O representante da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB/Campos), o advogado Márcio Marques, esteve no local e disse ao Campos 24 Horas que os presos das celas 3, 4 e 5 foram transferidos para a capital, em razão das celas teriam sido danificadas. Segundo ele, conversou com o diretor da unidade, de quem ouviu que não há feridos nem mortos. Sobre a motivação da rebelião, o representante da OAB não soube dar maiores informações.

“Ainda não sabemos. Há comentários de que pode ter sido por causa de uma transferência, ou porque presos queriam agredir um estuprador ou ainda que preso teria sido agredido por um agente. Não sabemos o que ocorreu. Conversei com o diretor. Ele me garantiu que não há feridos nem mortos”, afirmou o representante da OAB/Campos.






Fonte: Campos24horas