quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

POPULAÇÃO DE SJB ESTÁ SEM ATENDIMENTO MÉDICO




Os moradores de São João da Barra estão pedindo socorro para a saúde da cidade. Nesta quinta-feira (3 de janeiro), alguns doentes estão sem receber atendimento médico na cidade.

O problema começou quando a Prefeitura cancelou o convênio com o Hospital Santa Casa, no dia 31 de dezembro de 2012. Desde então os atendimentos emergenciais foram transferidos para o Pronto-Socorro, construído recentemente e inaugurado no dia 27 de dezembro pelo vice-governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Mas, apesar do prédio ser novo, faltam médicos para trabalhar.



“Toda a estrutura da emergência que funcionava na Santa Casa era da prefeitura e foi transferida para o novo Pronto-Socorro, com o fim do convênio. Mas essa emergência não deve estar funcionando bem lá, já que os pacientes nos procuram alegando que não foram atendidos”, explicou o provedor da Santa Casa, Renato da Silva Batista.

Quem está procurando atendimento na cidade é obrigado a viajar para cidades vizinhas, como Campos. A professora Maria Rita sofreu um acidente e foi procurar um ortopedista no Pronto-Socorro, mas não encontrou. Sem informações, ela foi para a Santa Casa, onde foi informada de que não poderia receber atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devido ao fim do convênio.

Assim como o setor de ortopedia, o de pediatria também está precário. Usuários do SUS não conseguem trocar curativos, colocar gesso ou fazer exame de raio X pelo SUS.

O diretor clínico da Santa Casa, Douglas Oliveira, disse que a Santa Casa não tem autorização legal da prefeitura para receber os pacientes que chegam, pois não há mais convênio na emergência. Ele explicou que o convênio de ambulatório, exames e cirurgias eletivas está mantido e o atendimento para esses setores está funcionando normalmente.

Segundo Renato, de março a dezembro de 2012, foram feitas 300 cirurgias de emergência ortopédica na Santa Casa, que é referência na região e recebe pacientes de Campos, Quissamã, São Francisco de Itabapoana, entre outras cidades.

A prefeitura da cidade ainda não se pronunciou sobre o assunto.



Fonte: Terceira Via